Após os horrores perpetrados pelos Nazistas durante a 2ª Guerra Mundial, as potências que emergiram como vencedoras do conflito buscaram maneiras de impedir que essas atrocidades ocorressem novamente. Assim, surgiram a Organização das Nações Unidas e a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A declaração é hoje o documento mais traduzido do mundo, contando com mais de 500 versões em diferentes línguas e dialetos. Vamos conhecer mais sobre a história desse documento tão importante para o mundo.
O surgimento da Organização das Nações Unidas
Para mediar os conflitos e impedir que o mundo fosse lançado em outra guerra, as potências vencedoras da 2ª Guerra Mundial fundaram, em outubro de 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU).
Na data de sua fundação, a ONU contava com 51 estados membros; atualmente já acolhe 193 países.
Ao longo de sua existência, a ONU mediou e interviu em diversas disputas e guerras, com variável grau de sucesso. A Organização ganhou em 2001 o Prêmio Nobel da Paz pelos seus esforços.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos
O secretário das Nações Unidas chamou o canadense John Peters Humphrey para trabalhar na criação da declaração. Humphrey era então diretor da divisão de direitos humanos e compôs uma equipe multicultural para ajudá-lo.
A Declaração foi adotada em 10 de dezembro de 1948, completando assim em 2023, 75 anos.
Ela é composta de 1 preâmbulo e 30 artigos. Embora ela não tenha força legal, os ideais que a constituem foram inspiração para diversas leis internacionais e constituições promulgadas desde então.
Conteúdo da Declaração
Seus principais objetivos são definir as expressões “liberdades individuais” e “direitos humanos” que constam na Carta das Nações Unidas, documento fundador da ONU.
O conteúdo foca em expandir as relações entre os estados de uma maneira amistosa. A declaração é considerada um objetivo a ser seguido por todos os países signatários. Seus principais pontos são:
- A proibição de discriminações baseadas em sexo, raça, cor, língua, religião, opinião política, origem nacional e social;
- Direito à vida e à liberdade;
- Proibição da tortura;
- A liberdade de movimentação entre as fronteiras do seu país e deixá-lo e para ele retornarem, se assim desejar;
- Direito ao repouso e ao lazer.
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